Ensaios fotográficos
Nesses seus ensaios de fotografia, Manoel de Barros se apropria do reino das imagens ou, como ele diz, do “reino da despalavra”. Dividido em duas partes ― “Ensaios fotográficos” e “Álbum de família” ―, este livro nos oferece um poeta maduro e hábil no manejo do universo léxico que começou a desenhar desde sua primeira obra, Poemas concebidos sem pecado (1937). Ele mais uma vez reinventa a palavra, afastando-a de seu sentido usual.
Em busca de uma linguagem mais intuitiva, que possa reintegrar o homem ao seu meio natural, Manoel cria uma nova forma de perceber o mundo, sabendo que a transmutação da nossa experiência precisa dessa mudança de ponto de vista; oferece, portanto, outras lentes, outros focos. Sua originalidade reside justamente nesta escolha nada convencional de motivos poéticos. A linguagem é concisa ― ele só escreve o que é essencial ―, mas seus significados são imensos, variados, infinitos. Procurar a palavra certa sem jamais ignorar seu percurso: “As palavras, na viagem para o poema, recebem/ nossas torpezas, nossas demências, nossas vaidades”.
Autor: Manoel de Barros
Editora: Alfaguara; 1ª edição (24 setembro 2021)
Idioma: Português
Capa comum: 112 páginas
ISBN-13: 978-8556521279
Dimensões: 15 x 1 x 23.4 cm
Livraria
https://clube.dialogosviagenspedagogicas.com.br/ensaios-fotograficos
Jujuba Editora
Editora Alfaguara
Descrição
Nesses seus ensaios de fotografia, Manoel de Barros se apropria do reino das imagens ou, como ele diz, do “reino da despalavra”. Dividido em duas partes ― “Ensaios fotográficos” e “Álbum de família” ―, este livro nos oferece um poeta maduro e hábil no manejo do universo léxico que começou a desenhar desde sua primeira obra, Poemas concebidos sem pecado (1937). Ele mais uma vez reinventa a palavra, afastando-a de seu sentido usual.
Em busca de uma linguagem mais intuitiva, que possa reintegrar o homem ao seu meio natural, Manoel cria uma nova forma de perceber o mundo, sabendo que a transmutação da nossa experiência precisa dessa mudança de ponto de vista; oferece, portanto, outras lentes, outros focos. Sua originalidade reside justamente nesta escolha nada convencional de motivos poéticos. A linguagem é concisa ― ele só escreve o que é essencial ―, mas seus significados são imensos, variados, infinitos. Procurar a palavra certa sem jamais ignorar seu percurso: “As palavras, na viagem para o poema, recebem/ nossas torpezas, nossas demências, nossas vaidades”.